Marketing 1.0, 2.0, 3.0 e 4.0: Qual a função de cada um?
Apesar de relativamente novo (surgindo, praticamente, durante a revolução industrial), o Marketing já está presente no mercado há um bom tempo. E, durante todo esse período, existiram diversas variações e segmentações responsáveis por dividir as áreas de atuação de profissionais e empresas.
Assim, à medida que o tempo e a tecnologia avançaram, o Marketing acompanhou as tendências e trabalhou em prol da comunicação no que podemos classificar como 4 eras: 1.0, 2.0, 3.0 e 4.0!
Como surgiram essas definições?
Antes de falarmos de Marketing, precisamos, antes, falar de Philip Kotler. O Americano e economista conhecido como “Pai do Marketing” sempre foi o responsável por interpretar as ações do mundo e da economia e traduzi-las em estratégias mercadológicas.
Dessa forma, foi também ele o responsável por estudar o mercado como um todo e chegar nas definições de cada fase do Marketing.
Marketing 1.0
Esse estágio, desenvolvido, estudado e analisado por Philip Kotler, mostra que o foco das empresas era na produção, cada vez mais incessante, e no seu portfólio. Não havia uma contundente preocupação com construção de marca, segmentação de mercado e personalização.
E isso é algo que se deve pela junção de alguns fatores: Nessa época, não existia muita concorrência, os produtos disponíveis no mercado eram poucos e o consumidor ainda era ingênuo em relação a estratégias de publicidade.
Neste contexto, a estratégia mais popular entre as empresas era massificar a divulgação em alguns meios de comunicação, como impressos (jornais e revistas), TV e Rádio, com o intuito de aumentar a exposição dos produtos.
Marketing 2.0
Com a evolução econômica mundial no século XX, surgiu, por conta da tecnologia, a chamada “era da informação”. E, junto com ela, apareceu também o Marketing 2.0.
Tido como o marketing do consumidor, o Marketing 2.0 tem como foco entender o consumidor e vender com base em seu comportamento. Com o avanço da tecnologia, as pessoas se tornaram mais informadas e, então, começaram a comparar preços, funcionalidades, marcas (agora muito mais diversificadas e menos monopolizadas), entre outros.
Assim, as empresas enxergaram que era sua função explorar os desejos e necessidades do público, de modo que, ao contrário do que era antes, seus produtos fossem adaptados a eles. Agora, o cliente torna-se o ponto principal nas ações publicitárias e comerciais das empresas.
Marketing 3.0
O Marketing 3.0 é um conceito super recente que, assim como o 2.0, possui foco no consumidor, mas também está ligado a aspirações, valores e espírito humano.
Seu objetivo é oferecer soluções para os problemas da sociedade, pois esse conceito pressupõe que os consumidores são seres humanos plenos, com mente, coração, espírito e questões que não podem ser deixadas de lado.
Empresas adeptas do Marketing 3.0 oferecem esperança a problemas do mundo e, assim, conseguem levar a experiência do consumidor a um outro patamar.
Nessa fase, as empresas se diferenciam por sua missão, visão, valores e como isso contribui para a sociedade.
Marketing 4.0
Como forma de simplificar o mercado, um movimento vem sendo realizado para dividir esses ramos em dois grandes grupos: Marketing Tradicional e Marketing Digital. Porém, o que acontece se você os juntar em um só? Nasce o Marketing 4.0!
Esse modelo, que é o mais utilizado na atualidade, baseia-se, principalmente, na praticidade proporcionada pela tecnologia, pela internet e pelas redes sociais, criando consumidores cada vez mais instruídos e, consequentemente, exigentes. Dessa forma, ele foca na experiência do consumidor e dita como a jornada de compra do cliente influenciará em todo o processo de tomada de decisão. E isso, como em quase tudo que envolve Marketing, varia!
As experiências que devem ser criadas/adotadas pelas empresas mudam de acordo com inúmeros fatores, como o ramo de atuação, a persona do cliente, o tipo de produto/serviço comercializado e por aí vai.
O que esperar agora?
A cada etapa é possível perceber que o marketing está avançando em busca de novidades, no que se diz respeito às novas ferramentas tecnológicas e às mudanças comportamentais do consumidor.
E cabe aos profissionais do setor ter que lidar com o desafio de sair cada vez mais da zona de conforto para assumir mais riscos, visto que a jornada digital tende ser dinâmica e ousada. Isso, mais do que nunca, exigirá flexibilidade das empresas para se adaptarem às constantes mudanças.